segunda-feira, 14 de julho de 2008

Comentário ao Museu Arqueológico do Carmo

As ruínas e o museu arqueológico do Carmo, são de passagem obrigatória aos mais interessados pela arqueologia.
Vou abster-me de mais descrições, vou simplesmente focar a sinopse que é feita da nossa herança cultural nas 5 salas do Museu e as reconstituições da fortificação de Vila Nova de S. Pedro (Azambuja) e do próprio Convento do Carmo, que achei muito interessantes e pedagógicas.
Para além disso existem as ruínas, espaço que embora parcialmente destruído (pelo terramoto de 1755), tem o seu charme, afinal de contas temos uma igreja a céu aberto.
Este mesmo espaço alberga, ocasionalmente, espectáculos o que considero bastante positivo na medida em que demonstra dinamismo e interacção com os visitantes.
A loja/ livraria é também um ponto de passagem obrigatório, achei particularmente interessante o tipo de merchandising do museu. Podemos comprar ali não só o “postalzinho do costume”, mas peças muito interessantes, vou focar por exemplo as peças de ourivesaria da linha Archeologica, inspiradas nas placas de cerâmica de Vila Nova de S. Pedro. (Calcolítico). Estas peças exploram os diversos temas e formas que decoram as faces das placas.
Por fim resta-me relembrar que o largo do Carmo é um local muito agradável, onde podemos encontrar as mais variadas faixas etárias, desde os idosos que jogam as cartas, às crianças que saltam à corda, junto à entrada do Museu, até mesmo ao jovem estudante que se desloca até à esplanada para desfrutar o sol maravilhoso de Lisboa.

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Verdes Anos