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segunda-feira, 21 de julho de 2008

Comentário a Alfama

Alfama é um bairro bastante caricato, a sensação que me causa, é a de estar numa aldeia no meio de Lisboa. É fabuloso passear pelas suas ruelas e escadinhas, há sempre uma dimensão de descoberta causada pelos recantos e mais recantos. É conhecida pelos seus restaurantes e bares que se multiplicam pelas esquinas, onde podemos ouvir fado e apreciar petiscos.
Na noite de Santo António, dia 12 de Junho, há festa rija, e estas ruelas são invadidas por mares de gente que dão cor e movimento às suas ruas.
Alfama é lindíssima, pitoresca e bem portuguesa e proporciona-nos imagens lindas ao virar de cada esquina!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Comentário ao Mosteiro dos Jerónimos

Este é um dos monumentos mais emblemáticos do nosso país, e um dos que mais turistas atrai todos os dias. A sua grandiosidade deriva em grande parte, do enorme investimento feito pelo rei D. Manuel I neste monumento, que veio sobretudo dos negócios de especiarias.
Integra inúmeros elementos do “nosso” estilo manuelino, com elementos fantásticos e vegetalistas, muito ligados a uma simbologia régia e de glorificação do povo português. Sempre associado à epopeia dos Descobrimentos, e devido à sua localização na zona que já foi a porta marítima de Lisboa, é desde cedo interiorizado como um dos maiores símbolos da nação. Talvez por isso nomes como Fernando Pessoa, Camões e Vasco da Gama, tenham os seus túmulos neste local, concentrando-se, assim, séculos da História portuguesa num só local.
Este Mosteiro é um local imenso, onde as hipóteses de conhecimento são praticamente infinitas. Está repleto de pequenos recantos, esculturas grandes e pequenas, grandes salas, arquitectura de excelência, que só podem ser devidamente apreciados com tempo, e mesmo assim, fica-se com a sensação de que não se viu tudo o que há para ver.
Possui uma das mais importantes e belas igrejas-salão da Europa, e o seu Portal-sul é simplesmente espectacular, apresentando um vasto conjunto escultórico com Santa Maria de Belém em especial destaque.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Comentário ao Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros

Esta foi uma das mais interessantes visitas que fizemos até agora. A apresentação do espaço está muito bem conseguida, e podemos ver debaixo dos nossos pés algumas das estruturas que ainda restam, e que ainda continuam por baixo da Rua dos Correeiros. Pudemos ver restos de paredes de casas, com as suas lareiras ao centro, uma das quais ainda com o seu conteúdo original. Também estão visíveis os vários tanques de salga, que nos dão uma noção da dimensão que a fábrica deve ter tido. Soubemos também que esta indústria exportava para vários países da Europa, pois nesses países foram descobertas ânforas que ainda tinham as marcas do oleiro que as fabricou.
Outro aspecto bastante interessante é o esqueleto que ali se conserva; ao fim de quase dois milénios, está completo, apesar de uma parte não estar à vista.
Assim, esta visita proporciona um olhar sobre quase todas as épocas da história de Lisboa, e sobre o modo como os nossos antepassados viviam, em pouco mais de 30 minutos.

Comentário ao Castelo de S. Jorge

Assim que nos começamos a aproximar do Castelo e das habitações que as suas muralhas protegem, começamos a aperceber-nos de uma grande diferença em relação ao resto da cidade: o silêncio. De facto, é uma zona tão calma e sossegada, que parece que entrámos num mundo novo, ou que voltámos atrás no tempo.
Para além disso, a visita ao castelo propriamente dito é uma experiência muito interessante, e um aspecto que salta à vista é a sua dimensão; já visitei vários castelos, por esse país fora, e este é, sem dúvida, um dos maiores e mais imponentes, o que provavelmente é justificado por se encontrar naquela que sempre foi uma das mais importantes cidades do território português. Outro aspecto interessante é a vista que dali se tem sobre a cidade, que é fantástica.
Tivemos muita pena de não podermos ver de perto, os vestígios que ainda restam do bairro islâmico que existem dentro das muralhas. Conseguimos ver restos de paredes, formando as divisões das casas, mas toda essa zona está fechada ao público, pois ainda está a ser alvo de estudos.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Comentário ao Museu do Teatro Romano

Vale a pena conhecer o Museu do Teatro Romano de Lisboa.
Está um pouco escondido, confesso que nunca tinha percebido exactamente a sua localização, mas quem sobe a rua do lado esquerdo da sé, tem umas escadinhas muito íngremes do lado esquerdo que dão acesso à porta do museu!
Ninguém dirá que aquela entrada tão modesta dá acesso, na minha opinião, a um dos museus mais interessantes da cidade de Lisboa.
O edifício está muito bem aproveitado, e estabelece uma comunicação fabulosa com o exterior, isto é, com a vista fabulosa que oferece para o Tejo! O espaço é amplo e muito iluminado, através das janelas que se rasgam nas paredes! Existe inclusive um piso só com sofás virados para as janelas, uma espécie de local de fruição do Tejo!
Há uma dimensão de descoberta continuada no museu, isto é, quando pensamos que estamos surpresos, há mais qualquer coisa que aparece e que surpreende ainda mais! De denotar o fabuloso terraço situado
no terceiro piso, que mais uma vez estabelece uma comunicação fabulosa com o Tejo, lá em baixo e do outro lado da rua as ruínas ainda em fase de escavação!

Comentário ao Claustro da Sé de Lisboa

O claustro da sé de Lisboa é uma junção de camadas e camadas de história, estando ali a descoberto uma herança riquíssima do passado da cidade de Lisboa!
Um espaço fabuloso, enquadrado pelos arcos ogivais do claustro e pela vegetação que ali vai crescendo coroando assim o conjunto! Uma espécie de jardim esquecido, no meio da cidade!
Um aspecto extremamente interessante e que confere ao espaço algum dinamismo, é o restauro de peças que é feito ali mesmo à vista dos visitantes!
De denotar, no entanto, algum descuido, relativo às capelas espalhadas pelo claustro, muito danificadas pelos pombos!

Verdes Anos