terça-feira, 30 de setembro de 2008

Visita às Galerias da Rua da Prata

É realmente impressionante a quantidade de pessoas que visitam as Galerias, mesmo a uma sexta-feira. Quando cheguei, pouco depois das 10h da manhã (hora a que as visitas se iniciavam), a fila já quase dava a volta a um quarteirão. Após uma espera de quase 2h, entrei finalmente, e devo dizer que a espera valeu a pena. A visita não é muito demorada, mas é francamente interessante, e explora um pouco da história da cidade de Lisboa, desde os romanos, até aos dias de hoje.
A entrada faz-se por uma abertura no solo, mesmo no meio da rua da Conceição, onde existem alguns degraus (muito estreitos, devo dizer), que obrigam a que as pessoas tenham algum cuidado ao descerem.
Fiquei também a saber que o facto de as galerias estarem inundadas todo o ano (com água até uma altura de pelo menos 1,10m), é benéfico para a sua preservação, bem como dos edifícios que suportam, que vêem, assim, a sua estabilidade preservada.
No interior podemos ver alguns túneis, de diferentes alturas, bem como algumas das antigas bocas de poço por onde era retirada água pelas pessoas. Aliás, a água continua a brotar, mantendo o solo sempre molhado, e tem de ser constantemente bombeada, pois pode voltar a inundar as galerias facilmente em menos de 24h.
Em suma, é uma visita bastante interessante. Só é pena o tempo de espera, que leva muitas pessoas a desistirem da visita assim que olham para a fila de espera…

1 comentário:

Ninja disse...

Boas

Só em nota de curiosidade.
Eu estive presente nos dias de abertura do Criptoportico na rua da Prata. E devo dizer, que fiquei um tanto desiludido.
Tantas horas de espera, para, nem 30 minutos de visita onde mal se consegue ouvir o que os guias dizem.

Com toda a garantia posso dizer, para visitarem o Criptoportico em Coimbra, cuja a função é a mesma.
Está mais tempo aberto ao público, tem mais condições e mais outras, digamos, "curiosidades" para serem vistas no resto do museu, como no próprio criptoportico.
Podem não ter uma visita guiada, mas os panfletos sempre presentes nos museus ajudam bastante a perceber o criptoportico em si.

Verdes Anos